Capítulo 04 – A Ordem de Asgard

Eles caminhavam com velocidade. Seus passos perdendo-se na escuridão, seus rostos iluminados pela luz de uma tocha acessa. Frogger ia à frente, iluminando o caminho. Lucian e Eros vinham logo atrás, silenciosos.

- Para onde estamos indo mesmo? – questionou o noviço.
- Para minha biblioteca secreta. Fica no subsolo – retrucou o alquimista, sem desviar seus olhos do túnel à frente.
- Não sabia que você tinha uma biblioteca secreta...
- Por isso que é secreta...

Lucian não prestava atenção nos dois, estava muito ocupado com seus próprios pensamentos. Ainda tentava entender o significado daquele sonho, na verdade, ainda tentava entender se tinha mesmo sido um sonho. De qualquer forma, sonho ou não, tinha de significar alguma coisa. Aquele homem, não era a primeira vez que ele o vira. E também tinha sua irmã de criação... Por algum motivo ele já não se lembrava do rosto dela...

Eram memórias de sua infância embaralhadas, e toda vez que ele tentava organizá-las de alguma forma, sua cabeça doía e ele perdia a linha de pensamento.

- Chegamos – anunciou o primeiro da fila, colocando a tocha num suporte metálico fixado à parede.

Os três pararam na frente de uma porta circular de madeira. Estranhos símbolos haviam sido talhados na sua superfície. Quatro símbolos em particular ganhavam um destaque especial:



- Isso são runas... – ponderou Lucian, forçando a vista para enxergar naquele ambiente pouco iluminado.
- Sim meu jovem. – confirmou Frogger, aproximando a tocha da porta – E você saberia me dizer o que elas significam?
- Ah, bom... Deixe-me ver... – O jovem mago chegou mais perto e começou a examinar símbolo por símbolo. Após alguns segundos de reflexão, respondeu:
Fortaleza?
- Precisamente! Na verdade nos dias de hoje pode ser interpretado mais como um refúgio do que propriamente uma fortaleza, mas essa câmara foi construída pelos anões para que servisse como proteção para possíveis ataques.
- Anões? – Eros entrou na conversa.
- É claro! Prontera inteira foi criada pelos anões, pedra por pedra. E é por isso que por todo subsolo da cidade se estendem largos túneis. É como se houvesse uma cidade inteira escondida abaixo da terra... Arriscaria até dizer que um bom conhecedor desses túneis seria capaz de invadir qualquer lugar da capital sem muitos problemas...
- Então esse é mais um desses túneis? – inferiu o mago.
- Sim. Eu descobri esse túnel há pouco tempo atrás. Aparentemente tem início na minha casa e termina aqui, por isso decidi me apossar do local... Bom, ainda temos muito que discutir, sigam-me.

Frogger retirou de dentro do bolso direito um objeto oval e reluzente. Em seguida, tateou a porta, procurando por uma cavidade compatível. Encontrou, e nela colocou o estranho ovo prateado. Algum mecanismo desconhecido foi ativado nesse mesmo momento, e a porta rolou para o lado, permitindo a passagem dos três.

- Anões... Criaturas fascinantes. Criaram sistemas como esses na época em que nós humanos mal éramos capazes de nos comunicar uns com os outros... – Frogger parecia balbuciar palavras para si mesmo, portanto nenhum dos dois respondeu, apenas anuíram com a cabeça.

Pensei que as runas fossem símbolos élficos – Eros sussurrou para o mago.
- Não exatamente, os elfos estão muito associados a elas, pois seus encantamentos foram todos transcritos através das runas, mas todos os povos da antiguidade se valiam dessa linguagem – explicou Lucian.

Uma corrente de ar quente saiu da câmara, apagando a chama que iluminava o grupo. No entanto, o ambiente não ficou escuro; a câmara era iluminada por estranhos frascos brilhantes, distribuídos por toda sua extensão. As paredes mal podiam ser vistas, cobertas por prateleiras repletas de livros e pedaços soltos de pergaminhos. A mesa central também estava cheia de outros artefatos esquisitos e tubos de ensaio; alguns vazios, outros não.

- Entrem e sentem-se em qualquer lugar. – anunciou Frogger, olhando para os dois garotos que ainda pareciam hesitar, na entrada do portal.

Então Lucian resolveu ir primeiro e avançou rumo ao cômodo circular e abafado. Eros, agora mais confiante, seguiu-o.

- ...E não toquem em nada. – advertiu, notando os olhares curiosos dos dois para os vidros luminosos.

Os dois obedeceram e sentaram-se em dois bancos empoeirados. Frogger retirou a bola de prata do orifício na parede e a porta se fechou novamente, selando-os na câmara.

- Frogger...
- Pois não?
- Essas luzes... O que são? – Lucian observava intrigado o recipiente que continha o líquido brilhante.
- Isso? Eu chamo de Éaders. Eu mesmo os criei, já faz um tempo. São recipientes que contém um líquido em atividade química constante, reações químicas ocorrem lá dentro, gerando luz e energia numa grande proporção. É uma pena que só durem um dia, depois disso todo reagente já foi consumido e... – subitamente o alquimista hesitou.
- E o que acontece então? – Eros também parecia interessado no assunto.
- Bom, eles explodem. Não é uma explosão colossal...

Eros afastou-se lentamente do Éader à sua direita.

- Relaxe garoto, estes aqui são novinhos, tinha acabado de terminá-los quando vocês tocaram a campainha. – explicou Frogger.

O noviço anuiu, ainda meio desconfiado.

- Mas, não foi para isso que viemos aqui, não é?
- Sim... Você veio nos contar sobre os Herdeiros de Asgard. – confirmou Lucian.
- Não exatamente. Na verdade, nunca ouvi falar nos Herdeiros de Asgard. Mas posso lhes contar a história da Ordem de Asgard, imagino que tenha alguma relação.
- Ótimo, já é um começo. – os dois aproximaram-se para ouvir atentamente.

Há mais ou menos 200 anos atrás, quando Rune-Midgard ainda era Midgard e criaturas magníficas ainda caminhavam por esta terra, Elfos, Anões e Humanos firmaram um acordo. Essa aliança previa a criação de uma única cidade capaz de contemplar as três raças, uma cidade tão majestosa e moderna que mais lembrava uma utopia, um sonho impossível.

Essa cidade era Morroc.

O projeto de Morroc era maravilhoso, uma cidade enorme, construída no ponto de encontro dos três maiores rios do continente: Murlen, as águas sagradas dos Elfos. Um rio de águas límpidas, repleto de cachoeiras; Thorocc, o rio navegável dos humanos, com águas calmas e profundas; e Reityr, a torrente fluente dos anões, um rio mais raso e forte, repleto de pedras enormes ao longo de sua extensão. Tudo isso bem no meio da Floresta de Crannvin.

Além disso, o projeto combinava a alta tecnologia dos anões com a sabedoria dos elfos; e não seria possível realizá-lo sem o esforço dos humanos, principalmente daqueles que habitavam a floresta.

Mas nem tudo conspirava a favor de Morroc. Traiçoeiros como sempre, os seres mais desprezíveis de Rune-Midgard descobriram o projeto da utopia. A criação de Morroc inspirou a ira dos Espectros.

Esses Espectros não ficaram satisfeitos em ver as três grandes raças unidas sob um mesmo ideal, a criação de Morroc ameaçava uma aliança perigosa e fortalecia os laços entre Elfos, Anões e Humanos, e quanto mais fortes esses laços eram, mais fraca era a influência dos Espectros.

Frogger fez uma pausa, imaginando que seria bombardeado por uma série de perguntas. Para sua surpresa, nenhum dos dois garotos abriu a boca; ambos pareciam muito focados, refletindo sobre o que acabaram de ouvir. O alquimista então continuou:

As três raças então elegeram cada qual um governante para representá-las em Morroc. Varen, líder do povo élfico; Ohir, o representante dos anões; e Tyran, rei dos humanos.

Não se sabe ao certo como, mas os Espectros conseguiram tomar controle do corpo de Tyran, e tentaram assassinar Varen e Ohir, mas o golpe de estado não deu certo e os dois conseguiram sobreviver. Cegos pelo ódio, os dois governantes assassinaram Tyran e ainda o amaldiçoaram a nunca descansar em paz enquanto Morroc não deixasse de existir, uma maldição tão poderosa que reunia toda a magia de duas raças.
Tempo depois, quando os feiticeiros élficos descobriram que tudo não passava de uma armadilha do espectro Shämon, eles tentaram reverter a maldição. Era tarde demais, o sonho de Morroc já deixara de existir. 

Envergonhados, Elfos e Anões decidiram deixar o continente, e migraram em busca de novas terras, talvez uma tentativa de esquecer seus erros do passado, apagar a mancha que provava que a tão estimada perfeição de suas raças era uma mentira. Como prova de seu arrependimento, entregaram suas maiores cidades para os humanos – Prontera e Geffen – e deixaram Rune-Midgard.

Com a fuga dos Elfos, seus encantamentos chegaram ao fim, e as águas do Murlen secaram. A ausência dos anões desencadeou um desequilíbrio do Reityr, que também desapareceu pouco tempo depois... 
O projeto de Morroc nunca foi concretizado, e o local que seria usado foi eternamente marcado pela maldição irreversível. A Floresta de Canvinn morreu, dando lugar para um enorme deserto que mais tarde foi batizado de Sograt.

- Calma aí Frogger. Eu pensei que Morroc tivesse sido fundada por mercadores, há uns 100 anos atrás... – Eros parecia confuso, Lucian continuou em silêncio.
- E foi. Aproximadamente 100 anos após êxodo dos elfos e anões, no meio do deserto, esses mercadores encontraram vestígios dos projetos iniciais da cidade. Diversos documentos e cálculos que haviam sido feitos, que, no entanto já não serviam para aquela realidade. Estimulados pela cobiça, os mercadores resolveram investir naquele projeto.

E assim foi, o centro comercial que eles fundaram recebeu o mesmo nome que aparecia em todos os documentos, o nome da utopia que jamais surgira, o nome amaldiçoado eternamente: Morroc.

- Você espera que eu acredite que tudo que aprendi até hoje não passou de uma mentira? Recuso-me a aceitar que os livros de história da biblioteca de Geffen estejam incorretos. – Lucian parecia ofendido.

- Não incorretos, mas incompletos. Procure entender meu jovem, este conhecimento é mais restrito por diversas razões que ficarão claras num futuro próximo. A história antiga é cheia de momentos negros, momentos que a humanidade optou por esquecer, por ocultar de suas novas gerações, e por essa razão que a maioria dos registros não narra esse passado. Estou certo de que as grandes mentes de Geffen têm conhecimento dessa história, apenas optaram por não passá-la adiante – escolha muito sábia, se me permite dizer.
Lucian resolveu dar um voto de confiança ao alquimista e deixou para lá.

- Mas o que isso tudo tem a ver com a Ordem de Asgard? – dessa vez foi Eros se manifestou, mantendo um tom calmo e educado.
- Chegaremos lá, Eros. Chegaremos lá.

Morroc finalmente tornou-se uma realidade. Ou quase isso. A cidade surgiu, mas nada nela lembrava o projeto original; muito pelo contrário, a cidade era pobre e com uma péssima infra-estrutura. Localizada em meio ao deserto de Sograt, a cidade começou a receber investimentos dos negociantes que faziam aquela rota em direção à Cômodo, e dessa forma, Morroc foi ganhando seu espaço no cenário das grandes cidades de Rune-Midgard.
Porém, a maldição jogada sobre aquela terra e sobre aquele homem ainda permanecia ali, e ela determinava que Morroc não deveria existir, jamais. A criação da cidade então despertou o encantamento dos elfos e dos anões, um encantamento que fora tão poderoso que nem os próprios lançadores foram capazes de desfazer. Então, acerca de 15 anos atrás, quando vocês não passavam de meros bebês, a maldição vingou, dando forma ao corpo de Tyran e transformando-o no demônio em pessoa, o monstro conhecido como Satan Morroc, cujo único objetivo era a completa destruição de Morroc, e quem sabe até de Rune-Midgard inteira. 

É aí, meus amigos, que entra a Ordem de Asgard. Um grupo que reunia os melhores guerreiros de cada grande cidade de Rune-Midgard, cada um de uma guilda diferente, mas todos unidos por um objetivo comum.

- E quem eram esses guerreiros? – a cabeça de Lucian doía novamente, mas ele disfarçou.
Maximilliam Strongwill, o lorde cavaleiro, governante do castelo de Izlude; Ricky Row, atirador de elite da Floresta de Payon; Ghört Cruach, o grande mestre ferreiro de Alberta; Faith Arowin, a sumo sacerdotiza da Igreja de Prontera; Samira Suaz, a algoz implacável do Templo dos Mercenários de Morroc; e a líder, Selena Arkan, a arquimaga chefe da Torre de Geffen.

- Selena... Arkan? – Eros pensou por alguns segundos, mas antes que pudesse sequer comentar alguma coisa a respeito, seus olhos encontraram os de Lucian, que pareciam suplicar para que ele não revelasse nada. Logo, mesmo sem entender direito o porquê, ficou quieto.

A mente de Lucian trabalhava à milhão, alguma coisa na sua cabeça parecia remexer-se inquieta. Ordem de Asgard... Então aquele era o grupo liderado pela sua mãe, o grupo que enfrentou Satan Morroc! Dessa forma, os Herdeiros de Asgard seriam... Os filhos dos guerreiros! Era isso, só podia ser isso! O colar de sua mãe queimava no seu peito, confirmando a suspeita – ele nunca entendera realmente aquele colar, mas sabia que, de alguma forma, o objeto tinha vida própria.

- Você está bem garoto? – Frogger observava o mago com interesse.
- Sim, tudo certo – respondeu desconcertado, não podia arriscar revelar sua identidade para o alquimista, se o fizesse, o sucesso de sua busca estaria em jogo.
- Espere um minuto... – Frogger deixou os dois e começou a andar pelo cômodo, checando as estantes empoeiradas como se procurasse por alguma coisa.

Aproveitando a brecha, o noviço empurrou com descrição a cadeira para perto do companheiro, de forma que pudesse conversar com ele sem que o alquimista os ouvisse.

- Pelos céus, o que foi isso? Arkan... Sabia que conhecia o nome de algum lugar. Você é filho daquela arquimaga?!
- Sim, eu sou. Por favor, não conte nada para ele.
- Mas por quê? Ele está tentando te ajudar, o mínimo que você pode fazer é ser sincero.
- Eros, você não entende, eu estou numa missão e não posso ser encontrado... Já estou colocando tudo a perder contando isso para você, por favor, confie em mim – pela primeira vez desde que se conheceram Eros sentiu que Lucian realmente estava falando a verdade.

- Missão? Mas, que tipo de missão?!
- Achei! – exclamou o homem, satisfeito, retirando um grande livro de capa dura da estante e assoprando o pó que lhe cobria.
Mesmo de longe Lucian foi capaz de distinguir as runas desenhadas na capa do livro, elas diziam “A Maldição do Imperador”.
- O que tem nesse livro? – Eros voltou ao seu lugar inicial, disfarçando interesse e cedendo ao pedido do mago.
- Vejam vocês mesmos... – respondeu, pousando o livro na mesa à frente dos dois.

A curiosidade tomou lugar na mente do mago e ele resolveu deixar de lado sua preocupação, focando-se nas letras douradas e encardidas da obra. Eros também se deixou dominar pela curiosidade e fez o mesmo.
Lucian tocou o livro, sentindo a grossura da capa e da contracapa. Abriu-o, revelando as páginas gastas pelo tempo. Algo naquele livro parecia intrigá-lo...

A Maldição do Imperador – Vida, paixão, morte e desgraça traduzidas no papel. A história dos maiores heróis que Rune-Midgard já viu, contada por quem de fato esteve lá.

Em memória de Faith, cuja alma repleta de bondade jaz sorridente nas alturas; de Ghört, cujas mãos de ferro que forjaram sua lenda jamais serão esquecidas; de Samira, que continua viva na memória de toda brisa de inverno, gélida, intocável e mortal; e de Selena, cujo amor, coragem e dedicação marcaram o mundo eternamente e moldaram o futuro de todo um povo.

Aos outros dois, não há muito que se dizer. Obrigado por manterem-se firmes. Vivam sem ressentimento, pois os teus feitos transcendem os limites da culpa; não se atenham aqueles que já foram, pois a dor da saudade é ainda maior que a da própria perda. Vivam e deixem viver, descansem o descanso merecido, mas não se escondam da vida, já que ela só existe por conta de vocês mesmos.

Aos leitores desse livro, um lembrete: Antes de virar a página tenha em mente que a luz e as trevas existem dentro de cada um de nós. Cabe a nós mesmos decidir qual caminho trilhar... Bem como aceitar as conseqüências dessa escolha. 


- Olhe a última página – sugeriu Frogger.
Lucian seguiu o pedido e virou o livro, abrindo a contracapa.

Lá estava ela, sua mãe, sorrindo. Selena não estava sozinha, a fotografia brilhava com os olhares de cada um dos integrantes da Ordem de Asgard. Ghört na direita, carregando seu martelo ferro, Faith ao lado dele, com um sorriso encantador. No meio, Maximilliam posava imponente, seu braço esquerdo abraçando Selena, o direito sob a bainha da espada. Samira ostentava uma expressão fria, em descompasso à Ricky, cujo sorriso desconcertado era até engraçado... E foi então que ele viu aquela figura, um sétimo integrante cujo nome ele desconhecia. Suas roupas eram diferentes das dos demais, pareciam menos lustrosas, mais comuns. Ele não sorria, mas também não parecia decepcionado, seus olhos transpassavam certa insegurança, ansiedade.

- Incrível, não é? A foto foi enfeitiçada, nunca envelhece ou deteriora.
- Frogger... Quem é esse? – o mago colocou seu dedo sob a figura misteriosa do homem na figura.
- Eu... Não faço idéia. Sempre quis saber, mas a história da Ordem de Asgard sempre foi um tabu nessas terras, nunca ousei perguntar a ninguém – Frogger correu os olhos pela imagem novamente.
- Espere um pouco...! – gritou, de repente – Agora tudo faz sentido! Seu nome, essa roupa... Esses olhos, esse cabelo! Não pode ser! VOCÊ É O FILHO DE SELENA?!



  

5 comentários:

Christian Kazuo disse...

Wow, esse capítulo ficou demais!
Notei que você mudou a origem do Satan Morroc, pessoalmente preferi essa versão ;) Só de ler já fiquei com vontade de desenhar os três reis e todos os membros que enfrentarm o satan Morroc =)
Como sempre, parabéns, e lançe logo o cáp 5!

Anônimo disse...

Cara, ficou ótimo! Vc tinha dito que tava uma merda e que devia tá cheio de erros... não sei onde! Curti bastante o negócio dos eaders, aposto que vc vai usar mais pra frente.

Aguardo ansiosamente o próximo cap!

(Pedro aqui :D)

Cacau disse...

Amei este capítulo! só que agora vc vai ter que escrever o capitulo 5 pq eu to muito curiosa!!!!rsrsrs....Ficou ótimo! Parabéns!!!

Lais Merz disse...

Ra amei o 4° cápitulo; espero que o 5º venha mais rápido.
te amo

Anônimo disse...

To adorando acompanhar a história, ta ficando msmo mtu boa! Que venha o 5º então, se n me engano, a espadachina que vc falou vai entrar, né? Ficou foda!

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